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Código de Contribuição do INSS: O Que É e Como Escolher o Certo Para Você

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A escolha do código de contribuição do INSS pode parecer um detalhe simples, mas é um fator determinante para garantir os direitos previdenciários e evitar surpresas desagradáveis no futuro. Contribuir pelo código errado pode resultar em um benefício menor ou até mesmo impedir o acesso a certas aposentadorias e auxílios.

Seja você um trabalhador autônomo, microempreendedor individual (MEI) ou uma pessoa sem renda que deseja garantir a cobertura previdenciária, é fundamental entender quais são os códigos disponíveis e como eles impactam seus direitos.

O Que São os Códigos de Contribuição do INSS?

Os códigos de contribuição do INSS servem para identificar a categoria do segurado e definir qual tipo de aposentadoria e benefícios ele terá direito. Cada código tem uma alíquota específica, que varia entre 5%, 11% e 20% sobre a base de cálculo da contribuição.

A escolha errada do código pode limitar os benefícios ou até impedir que o segurado se aposente pelo tipo de aposentadoria desejado. Por isso, é essencial conhecer as opções antes de começar a contribuir.

Principais Códigos de Contribuição e Seus Impactos

Abaixo, estão os principais códigos de contribuição do INSS e para quem eles são indicados:

1. Contribuinte Individual – 20% (Código 1007)

  • Destinado a trabalhadores autônomos e profissionais liberais que prestam serviços sem vínculo empregatício.
  • O segurado pode contribuir sobre qualquer valor entre o salário mínimo e o teto do INSS.
  • Direitos garantidos: Aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte.
  • Vantagem: Possibilidade de se aposentar com um valor maior, pois o cálculo considera a média das contribuições.

2. Contribuinte Individual – 11% (Código 1163)

  • Indicado para trabalhadores autônomos que não prestam serviço para empresas e querem uma contribuição reduzida.
  • Contribuição obrigatoriamente sobre o salário mínimo.
  • Direitos garantidos: Aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte.
  • Limitação: Não dá direito à aposentadoria por tempo de contribuição e não pode ser complementado depois.

3. Microempreendedor Individual (MEI) – 5% (Código 1929)

  • Exclusivo para quem é formalizado como MEI.
  • Contribuição obrigatoriamente sobre o salário mínimo.
  • Direitos garantidos: Aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte.
  • Limitação: Não permite aposentadoria por tempo de contribuição e não pode ser complementado para aumentar o valor do benefício.

4. Segurado Facultativo – 20% (Código 1473)

  • Indicado para pessoas que não têm renda própria, mas desejam contribuir para o INSS, como estudantes e donas de casa que querem uma aposentadoria futura.
  • O segurado pode contribuir sobre qualquer valor entre o salário mínimo e o teto do INSS.
  • Direitos garantidos: Aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte.
  • Vantagem: Possibilidade de se aposentar com um valor maior, já que o cálculo considera a média das contribuições.

5. Segurado Facultativo de Baixa Renda – 5% (Código 1927)

  • Destinado a pessoas de baixa renda sem renda própria, como donas de casa, desde que a renda familiar per capita seja de até meio salário mínimo.
  • Contribuição obrigatoriamente sobre o salário mínimo.
  • Direitos garantidos: Aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte.
  • Limitação: Não permite aposentadoria por tempo de contribuição e não pode ser complementado.

A Importância de Escolher o Código Certo

Escolher o código de contribuição de forma errada pode comprometer a aposentadoria e outros benefícios previdenciários. Muitas pessoas passam anos contribuindo sem perceber que estão utilizando um código que limita seus direitos, descobrindo o erro apenas no momento de solicitar a aposentadoria.

Além disso, a regularização de contribuições pode exigir o pagamento de diferenças retroativas ou até inviabilizar a concessão do benefício desejado.

Por isso, antes de iniciar as contribuições ou alterar um código já utilizado, é fundamental analisar o impacto dessa escolha e garantir que a contribuição está alinhada com seus objetivos previdenciários.